quarta-feira, julho 26, 2006

A IMPRENSA IMPRENSADA

A imprensa brasileira não se toca, nem tampouco toca no que deveras toca em grande parte da população, ávida por soluções, por sugestões até, o que é também um papel da imprensa. Enquanto o nosso presidente, quem tanto rechaçou os costumes não tão distantes, como eram tratados os jornalistas brasileiros, de leva, os padres, estudantes, professores, artistas, quem dentre nós tivesse uma idéia formada que fosse contrária aos senhores generais e que pelo seu exemplo de vida, postura, e luta, dele esperava-se guarida, liberdade, valorização e, o que seria mais importante, dentre as carências,o que não está sendo feito, a segurança. Não a mais sonhada - segurança física, tamanha a violência que impera no nosso Pais - a segurança de que estamos seguros, de que somos uma Nação independente, auto-sustentada pelos seus nacionalistas seu povo, seus políticos, vem sorrateiramente, engendrando, pelo menos tentara, o que já mete medo, usar da caneta e, a partir de um ato Institucional, sim, porque os AI, da ditadura nada mais eram, o que são hoje as ofensivas Medidas Provisória. Através desse mecanismo o governo, ignorando o congresso Nacional aprova e desaprova o que bem quer, ao seu tempo. Algo que este julgue oportuno, mesmo que congresso nacional, Câmara dos Deputados e Senado, desaprove, ou dificulte suas preensões, este sem olhar pros lados manda, arbitrário, uma MP, em forma de bilhetinho. O assunto a que me propunha mais específico, se bem que não sai da raia tanto assim, era discutir o papel da Imprensa brasileira. Deseja o governo inibir o papel dos jornalistas, formadores de opinião, quando o assunto for, sujeira no Congresso, não mostrando ao povo o que está sendo armado, tramado, falsificado, subtraído, deste povo, que depende única e exclusivamente do pessoal da imprensa para ter acesso a essas informações, nem quem o fez. julgando por deliberação sua, do governo, de que isso é nocivo à população, ou não a interessa tanto. Se isto ocorrer, e, eu vi movimento nenhum para que não fosse efetivada tal iniciativa, o que julgo, papel da própria imprensa, através de sua congregação, sindicato, conselho, ou coisa similar, boicotar e chamar pra si a responsabilidade sobre o assunto,enquanto o governo só ameaça, talvez iniciando uma pesquisa, se cola ou não cola, o pessoal da imprensa pisa na bola mais uma vez.Na última edição da revista Veja vi algo desinteressante que me chamou a atenção. Trata-se da reportagem feita em uma das tribos restantes do Brasil, sobre o papel de uma jovem estudante, que numa atitude ou de puro lirismo ou patriotismo mesmo, resolveu residir na tribo, tentando assimilar um pouco da cultura silvícola e, também fazer o importante papel de interlocutora e professora na referida tribo.
A revista, através de sua reportagem, abordou quase ou nada do verdadeiro papel da estudante, fazendo, do que poderia ser uma matéria interessante, uma coluna de fofocas. Insinuações sobre um provável romance da estudante com um dos líderes da aldeia.Isto, pra mim, significa fuga do objetivo, intromissão, fuxico, sem o menor interesse.O que interessa ao povo se a garota tem ou não um caso com o chefe indígena? Não já vimos tantos no passado, temos inclusive sangue de índio correndo em nossas veias, o que já foi comprovado em pesquisa científica. Falando assim, lembrei-me de sugerir a referida revista, divulguem o que os cientistas brasileiros estão descobrindo, o que de bom e interessante para nosso auto-conhecimento a estudante, tem a nos mostrar, sim porque a ida dela à aldeia foi bem intencionada, o de ensinar e aprender com os índios, interagir - como é mais moderno falar.Meu amigos, não correligionários, eu escrevo como quem fala em meio a amigos, jornalistas brasileiros, vocês fogem do assunto sempre. Se prendem a uma emboscada, a popularidade e mitificação de bandidos, como é o caso do beira-mar, e outros tantos, a quem a imprensa dá nome e notoriedade, poderosíssimos, e parte dessa mitificação estão os jornalistas, cobrindo matérias de chacinas, mapeando o avanço do bandido, prejudicando, por demais o papel da polícia, que sempre perdem o rumo e direção, já que foi divulgado e bandido brasileiro não é burro, e fazem escola. Tem bandido preparando substitutos, ensinando-os seus truques e maldades, posteriormente a imprensa dará nome e patente de cada um, e os populizará diante de todos. Isso por nada, o que lucram, nenhum reconhecimento, mas os exterminadores sim. São patenteados, com o prestígio de um ditador, com um codinome tipo escadinha, uê, cara disso, cara daquilo.Eu sugeria aos jornalistas brasileiros a terem mais cuidado com o que dizem, e em que aumentam, em notoriedade aos exterminadores brasileiros, como também fiquem apreensíveis, porque os roubos e falcatruas dos congressistas continuam, o intento do presidente e privá-los do acesso a esses segredos escusos, que maleficiam do mesmo modo que as gangues, aliás,corporação, pega melhor, fazendo justiça, ao revés, condenando e executando, como também existem parlamentares, alguns presos, não se onde, nem sei se estão. Os informativos brasileiros, jornais, rádios, revistas, televisão, ha tempos não divulga nossas conquistas, de pessoas empenhadas no bem comum, enquanto divulgam, abusam em divulgarem só o que de ruim acontece. No entanto na forma como fazem, elevando prestígios de bandidos, e calando-se no que era pra ser mostrado. Vamos falar dos bandidos sim

, incitar a população a os odiarem e, da mesma forma com os congressistas desleais. Eleitos, todos sabem não por conta de sua prestação de contas à sociedade do que fez em prol dessa, mais das barganhas, compra de votos, preservação de currais. Tanto que são sempre os mesmos. A mudança ocorrida é muito pequena, e esses recém ingressos, estão, certamente, sendo reciclados pelos macacos velhos conhecidos de todos nós. Euclides da Cunha me ajudaria a completar isto, se algo é desinteressante, equivocado, maléfico, não se deve enaltecer o que ele soube fazer, o que se tornou a mais importante peça literária de nossa literatura.Por favor não queiram depois que eu me retrate ou coisa parecida, o que falei foi o que vocês falaram. E cuidado com o Presidente Lula, se não vocês serão neutralizados e ninguém mais vai saber nada das CPIS (Coisa Pequena Insignificante) que nunca deram nas pedras, todos e todas mergulharam.



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TERESINA

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