terça-feira, outubro 10, 2006












golpe

de quantos ainda iremos nos furtar,
na contagem progressiva do tempo,
e ver-se perdido sem sequer notar,
as contidas batidas dos dias, contar.

no perigso meio onde estou retido
meio tempo, na meia vida, estando
é esperada que a qualquer instante
se rompa sob os pés todo o sentido.

e prá onde irão os sonhos, da vida
onde ficarão, voláteis sentimentos,
o que é da vida, que não prevenida,

dos planos, de extrema crueldade
que urdia, contra ela, nós, o tempo
será, restará, algo, que seja metade.
naeno:aspanhados


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TERESINA

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