quarta-feira, outubro 11, 2006















PRIMEIRO CANTO ÚLTIMO

Essa tristeza que me habita e mata,
e o meu semblante de pesar descora,
vem de tempos, distantes já é nata,
que há muito sei, no meu peito mora.

dá mágoa infinda, em dor se desata,
banha o meu riso da loucura, e chora
meu peito dói, e de chorar não para,
prantos sentidos, e o amor desflora.

Desata o meu coração, em prantos,
delírios loucos e por sofrer, sufoca,
a minha alma, que já sofreu tanto,
também se declina contrária a sorte.

Vem meu amor, como se fosse hoje,
o último dia, da minha última hora,
vem e ilumina, dos meus olhos foge,
tua fisionomia, teu amor, a aurora
.
naeno:111006

Nenhum comentário:

TERESINA

Sign by Dealighted - Coupons & Discount Shopping