segunda-feira, outubro 09, 2006
















REALISMO

A ti minha amada, eu não me atreveria retratar,
Mais que amo a natureza, em ti vejo sutilezas,
Que o preferível é deixar aqui comigo, guardar,
Que apenas minhas retinas, guardem tua beleza.

Por mais que me esforçasse, ser, um naturalista,
E se pudesse, deixar outras belezas, explícitas,
A tua me esquivaria o bom senso, não o artista,
Que impecavelmente, revela, tudo, fora, a vista.

Convenço-me cada dia mais, que és uma santa,
Uma deusa fora do seu tempo, um anjo ao vento,
A quem perplexo fixo-me e apenas me contento,
Em ver-te, verdade, caminho, luz, minha amante.

Expor-te com tenho de imagens tuas em mim,
É tirar da natureza, em todos seus nuances, sol,
Estrelas faiscantes, a aurora, também o arrebol,
E mesmo assim, não estaria sendo fiel, enfim.
Naeno:091006

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo tudo por aqui! Deleito-me ao ler tão lindas palavras que calam e tocam o coração!
Bjokas

TERESINA

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