quarta-feira, outubro 18, 2006
















UM AMOR

Abrasai o meu coração oh Deus,
abrasai. Dai-me amor, perolado,
acalmai o meu coração, abrandai,
dai-me do amor, toda quimera.
Aprofunda-te em mim e ocultas,
como anda o meu coração, sozinho,
como se agita tempestivamente o meu peito,
com a indignação do meu coração vazio.
Dá-me o que eu não sei buscar,
e de tão necessário e verdadeiro,
faz-me falta, sinto dores, esmoreço.
quem entre todos, feitos da mesma essência,
como somos, por teu dispor,
não precisa de um amor, e não carece amar?
Quem como eu, suporta a ausência de si mesmo,
por que o amor é um complemento, sede da vida,
que não se arrebenta, mundo afora, na procura,
do único remédio eficiente, à essas dores,
essas mazelas. Um amor caridoso, zeloso,
do tamanho que nos encha a alma, e,
dessa forma acalma o resto do corpo todo.
Queria uma flor, que seria fora de tempo,
mas quem disse que a gente agüenta,
atravessar uma estação, plantar, ver brotar,
ver suas folhas, seus botões, e enfim, ela?
quem antes disso não se desespera,
e não age com a paciência de quem entende
os teus encargos. Mas eu preciso tanto da flor,
da flor, do amor, um amor que compete,
me aquiete e faça eu parar de escrever
.
naeno:181006

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi, feliz por que vc voltou ao meu blog. Nossa!!! gosto do que leio aqui. Muito bom ! abraços e quantos anos tem seu filho ?

TERESINA

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