Por esta estrada onde tenho passado por muito tempo
É nela que vou continuar andando
Ela já não me assusto mais
Tudo conheço, de quase tudo dela eu sei.
De vez em quando me espanto
Na frente do espelho
Mas quando abro os olhos,
Porque as vezes insisto
Em não parar e não dormir,
Vejo a mesma companhia, e sempre sou eu.
E os meus pés não se enganam ao pisar,
No leito desta estrada, onde tanto já deixei,
Por ela eu sigo, e não voltarei.
O que deixei cair, ficaram lá onde estão
E se larguei, deixei por não me interessar mais.
Voltar não se justifica mais,
Porque o que eu já andei, deixei, não olhei,
E andei sabendo que à frente é onde estão
Meus encontros assinalados, inevitáveis,
O que juntarei.
Não sou de juntar
O que pegarei pra fazer o que for
Pra me espantar, de surpresa
Para eu andar com clareza
De que tudo, amando, apegando,
Tudo um dia deixarei nesta estrada.
É nela que vou continuar andando
Ela já não me assusto mais
Tudo conheço, de quase tudo dela eu sei.
De vez em quando me espanto
Na frente do espelho
Mas quando abro os olhos,
Porque as vezes insisto
Em não parar e não dormir,
Vejo a mesma companhia, e sempre sou eu.
E os meus pés não se enganam ao pisar,
No leito desta estrada, onde tanto já deixei,
Por ela eu sigo, e não voltarei.
O que deixei cair, ficaram lá onde estão
E se larguei, deixei por não me interessar mais.
Voltar não se justifica mais,
Porque o que eu já andei, deixei, não olhei,
E andei sabendo que à frente é onde estão
Meus encontros assinalados, inevitáveis,
O que juntarei.
Não sou de juntar
O que pegarei pra fazer o que for
Pra me espantar, de surpresa
Para eu andar com clareza
De que tudo, amando, apegando,
Tudo um dia deixarei nesta estrada.