PARA ELA
Tira de mim o que quiseres:
A água o pão, as gotas contadas.
Tira-me outras coisas
Com que me alivio, os emplastros
E elas me entram desproporcionais
Mas não priva os meus olhos,
Coitados por serem parte
Da avidez do meu corpo
Interligado ao meu coração sonhador,
A visão bela de ti.
A imagem mais bela,
Que desses fragmentos caídos, celestiais
Formou-se em mim
Como único remédio e alívio
Para a minha alma tão dilacerada.
Deixa-me cruzar os vales espinhentos
Deslizar nos alagadiços mais traiçoeiros,
E que, no limiar disso,
Avistem-te os meus sentidos
Tão amaciados por tuas passagens
Entrando e saindo, constantemente de mim.
Deixa-me débil envolto em um cárcere fortificado,
Com direito a uma réstia
Que só de manhã presumo entrar,
Pois que meus olhos pra tanta coisa
Ficaram turvos irreversivelmente.
Mas que tua trêmula aparição
Nunca me falte
E que a toda hora eu possa te contar.
E peço-te também:
Não deixa desvanecer-me do cônscio sonho
Como vivo agora, quando estou dizendo.
Tira de mim o que quiseres:
A água o pão, as gotas contadas.
Tira-me outras coisas
Com que me alivio, os emplastros
E elas me entram desproporcionais
Mas não priva os meus olhos,
Coitados por serem parte
Da avidez do meu corpo
Interligado ao meu coração sonhador,
A visão bela de ti.
A imagem mais bela,
Que desses fragmentos caídos, celestiais
Formou-se em mim
Como único remédio e alívio
Para a minha alma tão dilacerada.
Deixa-me cruzar os vales espinhentos
Deslizar nos alagadiços mais traiçoeiros,
E que, no limiar disso,
Avistem-te os meus sentidos
Tão amaciados por tuas passagens
Entrando e saindo, constantemente de mim.
Deixa-me débil envolto em um cárcere fortificado,
Com direito a uma réstia
Que só de manhã presumo entrar,
Pois que meus olhos pra tanta coisa
Ficaram turvos irreversivelmente.
Mas que tua trêmula aparição
Nunca me falte
E que a toda hora eu possa te contar.
E peço-te também:
Não deixa desvanecer-me do cônscio sonho
Como vivo agora, quando estou dizendo.
13 comentários:
Todas Elas, a completude dos nossos sonhos e faltas, são dignas de coisas até melhores que essa, ms foi o que o Naeno conseguiu.
Um beijo em todas ElAS
Penseiro
Há nos poemas um certo «mar salgado»,uma certa bruma cor do "arco-íres". Há, também,na sombra dos poetas, um "grito" cuja rossonância nos arrebata para além do convencional.
Camões,Pessoa e outros...são partes desse grito que agora, numa dimensão divina, nos abraça.
Abraço
Paulo
portugal
Ol�... Adorei o teu blog.
Tens bom gosto!
Obrigada pela sua visita.
Lindas palavras que iluminaram a minha manhã. Beijocas
O poema é lindo, tal como o k me deixou...
É bom quando nós conseguimos colocar em palavras o que sentimos...
É uma maneira de pintar uma tela com palavras...eu ando com falta de tinta, pincel, paleta...tudo!
até breve...continua em frente!
OLÁ! TÁS BEM? A POESIA É ISSO MESMO TÊM DE SER BELA PARA NOS FAZER SONHAR E ESTE É MAIS UM MOMENTO DE MAGIA K NOS DEIXA A SONHAR . VAI VER O MEU CONTRASTE E ME DIZ SE GOSTASTE.HE,HE,HE..
BJO
CARLA GRANJA
Que mulher não fica meio boba lendo uma poesia dessas? Lindos versos!
Boa noite!
Bj
Ai, ai! Só suspiros!
Beijos!
Nossa! Mais suspiros!!! Sim, linkemo-nos!
OLÁ NAEMO Q DELÍCIA SUA VISITINHA NO MEU BLOG, ADOREI O POEMINHA!
CLARO Q PODE ME LINKAR E APROVEITO PRA TE AVISAR Q COM CERTEZA ENTRARÁS NOS MEUS FAVORITOS TBM.
lINDO TEXTO, ADOREI TEU BLOG, SEMPRE TE VISITAREI...
BJOCAS
Obrigado a todos pelos comentários belos, deixados no meu blog. A vocês o meu agradecimento e um abraço fraterno.
Naeno
Oi Naeno,
Estejas a vontade para linkar o blog.
Será um prazer fazer parte da tua lista.
Beijos
Desculpa a estrada assim, meio sem documentos, mas vim apreciar tua poesia, pois sei tratar-se de um dos mais valiosos talentos de nossa terra.
Gostei, como houvera, de não gostar.
Um abraço
Wilson Raulino
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