BATALHA
Não estivemos à frente dos que lutaram.
Bebíamos, sacudíamos nossos braços
E apertávamos as mãos dos loucos.
Eles arrebatados pela palavra da mentira,
Foram lançados e resvalaram contra nós.
A trincheira cabia uns dois baixos, magros
E ficou tomada por todo o batalhão da derrota.
E a marmota, a esfinge cortada,
Foi levantada como um troféu pra eles.
E eles nos comeram mortos.
Imagino, nos cortaram aos pedacinhos
Como suas diferenças e maldade se media.
Não estivemos a lutar, empurrar com os braços secos
Rumo à cova preparada e nova
Os que se destruíam frente a morte,
Chamando pelo seu nome, e pelo nome de Deus.
Agora quietos, silenciado o covil dos torpes
Que não guardam pena nem de suas dores,
Doem, ardem de uma febre que não se vê.
Sente-se o tremor dos galhos, das folhas,
Como se a vida ainda continuasse,
Mas ela estava ali, parada com as mãos nos bolsos
Leve de qualquer pressentimento ruim,
Isenta do mal, se para ela mal se apega a um
Imagine-se um comboio de loucos de desorientação.
Cadê o tempo, pra se contar no corpo dele
Este episódio narrativo da vida só.
Por onde passa o tempo, embriagado,
Líquido, por onde escorre o tempo se ninguém segura,
Se nenhum pendura um nome qualquer
Para que ele por sua deliberação, preserve quem está vivo.
Será que por todo este lastro, acobertado de vergonha
E presságios de acontecimentos piores,
Não há um ser inativo, de quem escorra sangue
Para com ele se reiniciar a vida.
Não estivemos à frente dos que lutaram.
Bebíamos, sacudíamos nossos braços
E apertávamos as mãos dos loucos.
Eles arrebatados pela palavra da mentira,
Foram lançados e resvalaram contra nós.
A trincheira cabia uns dois baixos, magros
E ficou tomada por todo o batalhão da derrota.
E a marmota, a esfinge cortada,
Foi levantada como um troféu pra eles.
E eles nos comeram mortos.
Imagino, nos cortaram aos pedacinhos
Como suas diferenças e maldade se media.
Não estivemos a lutar, empurrar com os braços secos
Rumo à cova preparada e nova
Os que se destruíam frente a morte,
Chamando pelo seu nome, e pelo nome de Deus.
Agora quietos, silenciado o covil dos torpes
Que não guardam pena nem de suas dores,
Doem, ardem de uma febre que não se vê.
Sente-se o tremor dos galhos, das folhas,
Como se a vida ainda continuasse,
Mas ela estava ali, parada com as mãos nos bolsos
Leve de qualquer pressentimento ruim,
Isenta do mal, se para ela mal se apega a um
Imagine-se um comboio de loucos de desorientação.
Cadê o tempo, pra se contar no corpo dele
Este episódio narrativo da vida só.
Por onde passa o tempo, embriagado,
Líquido, por onde escorre o tempo se ninguém segura,
Se nenhum pendura um nome qualquer
Para que ele por sua deliberação, preserve quem está vivo.
Será que por todo este lastro, acobertado de vergonha
E presságios de acontecimentos piores,
Não há um ser inativo, de quem escorra sangue
Para com ele se reiniciar a vida.
12 comentários:
Este poema é dedica às diferenças. O qeu faz dos homens mais parecidos, em suas ebulições de inveja, repulsa, mal-querer, e, por fim o embate. Ofereço-o aos gananciosos, que tudo querem, e em tudo se acham melhores que os outros, qeu valorizam a burrice, que levam como estandarte as foices, e já exercitam e pensam de que lado irão aplicar o golte que decepará o alicerce da casa dos sonhos.
Um abraço a todos.
Naeno
passando pra deixar um xero.
e te ler né, claro ...sempre.
Naeno, que blog bonito e inteligente! Parabéns! Obrigado pela visita e comentário no Varal. Voltarei sempre.
Abçs
olá! naeno. há dias fiz um poema sobre as diferenças ,mas é sobre o racismo,a nacinalidade,o pobre e o rico, todos as raças e cores e hoje fiz um dedicado á minha sobrinha k faz hoje anos. se kiseres dá uma olhada e espero k venhas a gostar.
bjo
carla granja
Oie Naeno! Achei bonito e triste ao mesmo tempo, e super realista. Parabéns!
Bom fim de semana! Beijos
Bonito, bonito mesmo o teu blog!!
Obrigado pelo que vc escreveu lá no vomitando.
Abs.
Obrigado Douglas, pelas palavras de incentivo e reconhecimento a quem, desde menino vive isso. Música, poesia, sem esquecer os compromissos que a vida nos impõe como criar um nome, deixar marcas em lugares frios e quentes, por onde andei, deixar outros à minha aimagem e semelhança, dando-lhes amor, bons exemplos. Tudo o que tenho.
Um abraço
Naeno
Que lindo o poema que vc colocou como comentário do meu post !!! Obrigada mesmo
Me ajudou muito nessa fase depre que me encontro :)
obrigadaaaaaaaaaa
bj
Parabéns pelo blog!
Feliz pela sua visita ao meu, e claro que podes linkar o meu, pois farei isso também!
beijos
As batalhas são duras :S
Olá Naeno!!
Tentei responder-te por e-mail, mas voltou... Porém, já vi que linkaste-me. Obrigada =)
As diferenças, indiferenças e maldades sempre estiveram no coração do ser humano, porém, há aqueles que lutam contra os próprios instintos selvagens.
Há muitos exemplos bonitos a seguir, mas há os que insistem em não despertar....
Obrigada por este momento de reflexão.
Beijinhos e um lindo fim de semana
Obrigado a todos que se manifestaram aqui, diante do meu poemeto.
Naeno
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