Quando penso,
Pedaços de sol caem sobre mim
Como um desastre ecológico
E eu conto e ninguém acredita
Que estes raios incidem só sobre mim.
Uma lembrança das outras manhãs
De calamidades expostas,
Dos dentes a mostra
Dos bichos nos vales das estradas.
Quando eu me ponho a escutar
Ouço uma sinfonia de pássaros,
Sôfregos, confundíveis com os galhos
Farfalhos em minha boca
De morder a língua
Num jogo doido de mim comigo.
Lanço pedras na direção do dia,
E o sol desvia-se qual juriti no seu assento,
E nenhum gesto meu o afugenta,
O agourento despojo dele por todo o chão
E eu impotente sacudo os braços,
Pra ver caírem minhas mãos.
11 comentários:
Quer me provem o qeu eu falei, eu continuarei me esgueirando do certo e do duvidoso. Errando. Porqeu falam mais disso. Errar é humano.
Naeno
olá! amigo. como sempre k aki venho encontro belos poemas,mas este é um poema de revolta parece k keres atingir o mundo com essas pedras k atiras ,mas está lindo amigo.~bjos
carla granja
Que maravilha de poema.
Faz-me pensar, em como cada um de nós, é único e inconfundível na sua loucura e lucidez.
Que lindo! Isso é sensibilidade...
Que sua semana seja de grandes realizações! Fique com Deus! Beijos
Naeno, um grande presentaço esse poema. Beijocas meu querido e uma linda semana para você.
Oi Naeno
quando ponho a me escutar eu fico doida
escuto coisas, vejo outras, imagino demais.
Adorei...bela a narrativa, além de leve e tda ela amarrada, sem hiato algum.
É isso ai.
[ ]´s e otima semana
Lindo, Naeno. Verdadeiramente lindo. Pensamentos poderosos. Mas eles são sempre assim, não são?
Desculpe não ter respondido seu comentário antes. Não há estatuto nenhum não. Só correria da pessoa que vos fala.
Adorei. Obrigada pelos comentários.
Beijos.
Lindíssimo... aliás, como sempre. Um beijinho e boa semana!
E de onde vem essa fissura pelo Alfarrábio? Olha que eu vou ficar "me achando", viu?
Beijos, obrigada pelo retorno.
Denso meu amigo.
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