TEIA
Escolho ao acaso uma folha branca
Mas que podia ser verde, ou de outra cor.
A intenção é escrever o poema
E que ele saia nítido como esta cor oportuna.
E escrevo, faço intercalações,
Faço a palavra que mais se adequou, distante,
E ponho um risco ligando-a ao nome.
Comecei por chamar saudade
Mas vi que o sentimento era outro,
E o nome obrigado teria
Que não se chamar saudade.
No meio da página a poesia quase enfeite,
Derramo café e espero secarem as idéias.
Ponho um preposto, entre o sentido e o fim,
E pra quem vem lendo de lá,
A alfândega perde o pedágio
E a poesia ganha outro ditame.
O lápis por descontrole pára.
E a poesia silenciou, quando afluíam
As falas, as almas, os encostos.
Aí me deito delgado, de cara pra cima,
E do teto a aranha tece sua nova roupagem,
O acabamento impecável
Que, se lembrasse, usaria na poesia.
Escolho ao acaso uma folha branca
Mas que podia ser verde, ou de outra cor.
A intenção é escrever o poema
E que ele saia nítido como esta cor oportuna.
E escrevo, faço intercalações,
Faço a palavra que mais se adequou, distante,
E ponho um risco ligando-a ao nome.
Comecei por chamar saudade
Mas vi que o sentimento era outro,
E o nome obrigado teria
Que não se chamar saudade.
No meio da página a poesia quase enfeite,
Derramo café e espero secarem as idéias.
Ponho um preposto, entre o sentido e o fim,
E pra quem vem lendo de lá,
A alfândega perde o pedágio
E a poesia ganha outro ditame.
O lápis por descontrole pára.
E a poesia silenciou, quando afluíam
As falas, as almas, os encostos.
Aí me deito delgado, de cara pra cima,
E do teto a aranha tece sua nova roupagem,
O acabamento impecável
Que, se lembrasse, usaria na poesia.
10 comentários:
Bom dia obrigada pelo bonito poema.também gostei muito do teu cantinho.voltarei
bjs naty
Olá Naeno!!!
Obrigada pelos comentários lá no meu cantinho.
Você tem uma íntimidade muito bonita e gostosa com as palavras.
Gostei e gosto muito do aqui leio.
Beijinhos e fica bem
traçando tuas linhas por pontos imaginários.
Ricardo Rayol,
Sou, como sou, poeta
Vivo numa linha reta
Num paralelo de mim.
Sou, como vou, sozinho
Um rio que não se encontra
Que faz a curva no estio
E se deságua na sombra....
É esta a minha vida, e tenho de ainda suportar coisas bem aí acima.
É a vida, que, às vezes se pisássemos nela, terímos vontade de lavar os pés.
Naeno
Bons ventos para ti, querido Naeno.
beijocas
MM.
Muito bem encadeado, este poema. A criação da poesia é um processo complicado. Escrever sobre essa criação é mais difícil ainda. Bem conseguido. **
poesia é isso: vida
beijossss
Naeno, cada poesia tua que leio, se confirma o artista que desde os doze anos, já causava espanto a todos nós, compondo, rimando, tocando violão.
Que Deus seja louvado por intermédio de tuas canções tuas poesias, que também tem dedicado a ELE.
Um beijo beijo de tua irmã MARTA
São Luiz do Maranhão, 08/08/07
Obrigado minha irmãzinha, eu sempre me senti e me sinto muito próximo dEle, e mantemos uma intimidade que só sentisse, saberia, quão especial é. Eu sei como é Deus, Ele tem me dito, e se confessa, quando revela-me estar dentro de mim, na forma de um fragmento miúdo e, que da mesma forma está dentro de ti e de todos, sem excessão dos homens da terra. Valoriza-o quem se valoriza, alegra-o quando nos alegramos nEle, O satisfazemos quando satisfazemos os outros e a nós também.
Um beijo estalado.
Naeno
Postar um comentário