sexta-feira, março 09, 2007


ROSA AMOROSA

Que o vento não maltrate
Os galhos verdes-musgos
Onde fostes gerada.
Não se modifique, impresso nas paredes,
O rosto dos teus altares.
Nenhuma nota de tuas canções,
Aí no teu peito.
Que não soprem os ventos
Sobre o fundo dos teus passos nas areias
E que não se desfaça o sono dos teus cabelos.
Que o vento não turve o teu lago translúcido,
Velhas imagens sem fim mostrando-se.
Que não se transfigure nenhum arvoredo
Nem as cores de nenhuma casa,
Nem os teus sonhos de Deus e dos altos.
Calçadas, ruas - redutos escusas de vultos e ecos.
Formosa,
Que a te protegerem fiquem os ventos de asas quietas
E um silêncio de paz azul.
Seja uma encosta límpida que te guarde,
E de onde eu te contemple,
De um doce amor,
Só de ternura comovido.
Formosa, sejas sempre flor,
Eternamente.

9 comentários:

Anônimo disse...

Lindo querida. Beijos

Flávia disse...

Só um poeta mesmo, para desafiar tão bem a força destruidora do tempo...
Adorei o poema! :)
Bom fim de semana!
Bj

Anônimo disse...

Flores são cheiros que perduram, memórias que ficam na mente e no peito...são fragâncias, são toques, são sensações...as flores são vida e os teus poemas são o seu elixir...e o NOSSO :)

camila larraín correa disse...

tienes 2 formas de saludar
gracias por tus saludos en mi blog
kiss

Paula Negrão disse...

Adoro rosas.. =]

Bonito poema!

beijo

Léo Scartezzine disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Léo Scartezzine disse...

Meu bom poeta,
Obrigado pela honrosa visita ao nosso bloguinho. Obrigado pelos versos e o carinho.
www.bloguesuite.blogspot.com

KahSilva disse...

Nem mesmo o tempo pode destruir a lembrança daquele que amamos!Você traduz lindamente os nossos sentimentos.Parabéns!Adoro tua forma de escrever.Um beijo e linda semana!!!

MAR disse...

TU BLOG LLENO DE AMOR Y DE POEMAS ES MUY BONITO.
CARIÑOS MAR

TERESINA

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