MEUS OLHOS
Meus olhos ficam como que fechados
Quando é para olhar o tanto de silêncio admirado.
Por sobre o lastro não confiável, eu piso, terreno
Espreitando a passagem dos homens maus.
Meus olhos ficam como que grudados
Quando é pra ver luzir os facões traiçoeiros
E toda a atenção no tempo, alucinado
Com os dedos pingando água pelas unhas.
Meus olhos ficam como que costurados
Quando é para contar os passos
Do homem com seu chapéu de oliva
Triscando no chão com as pontiagudas
Agulhas de ferro, seus espadins.
Meus olhos ficam como marejados
Quando é pra ver alguém que se calou
Definitivamente por que tinha voz
E a usou, contra as agulhas venenosas.
Meus olhos ficam como encharcadas
Quando é pra ficar de prontidão
Servindo como um idiota o pelotão,
Ou dando água, ou dando café
A quem queria ver um tronco podre.
- Ora se os troncos, que antes foram árvores
E acolheram vidas e deram descanso
Aos passarinhos e homens andarilhos,
Servindo a vida e não matando,
Ficou assim, esturricado, posto ao sol,
Quanto mais um diabo desses
Que o mal proclama e tem duas agulhas
E um espadim envenenado. Que mata
E não enterra os desterrados -.
Meus olhos ficam como que fechados
Quando é para olhar o tanto de silêncio admirado.
Por sobre o lastro não confiável, eu piso, terreno
Espreitando a passagem dos homens maus.
Meus olhos ficam como que grudados
Quando é pra ver luzir os facões traiçoeiros
E toda a atenção no tempo, alucinado
Com os dedos pingando água pelas unhas.
Meus olhos ficam como que costurados
Quando é para contar os passos
Do homem com seu chapéu de oliva
Triscando no chão com as pontiagudas
Agulhas de ferro, seus espadins.
Meus olhos ficam como marejados
Quando é pra ver alguém que se calou
Definitivamente por que tinha voz
E a usou, contra as agulhas venenosas.
Meus olhos ficam como encharcadas
Quando é pra ficar de prontidão
Servindo como um idiota o pelotão,
Ou dando água, ou dando café
A quem queria ver um tronco podre.
- Ora se os troncos, que antes foram árvores
E acolheram vidas e deram descanso
Aos passarinhos e homens andarilhos,
Servindo a vida e não matando,
Ficou assim, esturricado, posto ao sol,
Quanto mais um diabo desses
Que o mal proclama e tem duas agulhas
E um espadim envenenado. Que mata
E não enterra os desterrados -.
7 comentários:
Oi amigo! quanto tempo... até que enfim apareceu no meu blog de novo!
saudades... como foi de dia dos namorados?
bjão
Forte hein???
O novo visual do blog tá lindo!
Bjus
Querido amigo e poeta Naemo...e os meus olhos lenitivos emanam emoções diante da sua fina esrita, da sua poesia única !
Foste flechado, quando puderes de uma passadinha no meu blog!
Beijos,
Amigo, o teu blog tá lindo!!!!!
Os poemas são sempre maravilhosos...um gd abraço e espero q estejas bem:)
Beijinhos..muitos!
oi! Roupa Nova! Tanto um tronco que foi vida, como alguém que também foi e não percebe. Forte a imagem que traz... Beijo!
Forte, até arrepiei...rs...
Daniele, ainda agora não lembro do que me falastes, afinal está logo aí encima, mas foi muito, muito signicativo para mim. Vou pegar minha comenda.
Um beijo
Naeno
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