quinta-feira, abril 26, 2007

CONTO

A poesia,uma irrealidade.
A pena, a que se sentencia,
Que movimenta-se pelo vento.
E há ventanias que se formam
De onde vêm.
É caso de se amarrar em tronco grosso
Porque o poeta come insosso
A carne o feijão e o prato.
Passa-se tempos cultuando a letra,
Passa-se nove meses a esperando
Pelo ventre liso
Para que surja uma rajada de raios,
E fagulhem os papéis
Marcando com ferro
De ferrar gado,
A propriedade do dono.

A poesia mentira
Tirada dos poros de um inventivo
Que qualquer calmante evitaria.
O nome que se dá a ela,
É talvez, o nome de um parente.

A poesia é de outros entes,
E de todos, entre, os mais esvoaçantes
Pássaros que só se ouve o canto.
E o poeta, pobre contista,
De estórias, louco sofista,
Que já foi à marte,
Tocou nas estrelas,
Que diz com firmezas,
Elas são todas rosas.
Eu andei me roçando
Por dentro do jardim.
A lua é uma jardineira triste,
Que fica dias em riste,
E ela como alpiste,
Por ser um pássaro, o maior de lá,
Pra ter sustança nas horas de voar.

4 comentários:

Anônimo disse...

tem surpresa para vc no meu blog....beijos

Grace Olsson

Aline disse...

olá querido!
amei o poema e bem escolhida a fotinha!
bjocas

Naeno disse...

Eu só tenho a agradecer a Grace pela lembrança do meu blog. E a você Aline pela lembrança de me lembrar.

Um beijo nas duas.
Naeno

Naeno disse...

Grace, eu fico muito honrado com o que falastes de mim, do que faço.
Prá mim o teu blog é valiosíssimo, não só pela cara linda que tem, mas pelo que dentro, bem dentro dele, existe de real, não de blog, de idas e vindas de respostas e comentários, mas pelo exemplo de coragem e solidariedade qeu acabastes de presentear ao mundo.

Muito obrigado e que Deus, no seu poder imenso te cubra de mais coragem ainda para que mais possas fazer.
Um beijo
Naeno

TERESINA

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