DEVOÇÃO
Rastros dos pés, de manhã cedinho,
E no Carmelo sempre te beijava as faces
Em pano de enxugar impresso.
Da estrela vi que outras tantas têm
De latejo o pecado que de mim também
Faz seus estragos nas noites em que durmo
Como um escravo açoitado, mudo
Dorme a tranqüilidade,
Dorme o bordão de Deus,
E a música que mais vejo,
Com meus arpejo, e choro,
Lágrimas só de desejo।
E as alturas, as alvuras luas,
Uma descendo e outra já subindo,
Conrastes de tudo aquilo que vejo,
Minha janela dá para o paraíso.
Contorno a estrela, grão pequeno,
Um oceano que elas empurram,
Rumo à distância da longínqua trégua
Meu coração não se aquieta.
Rezo aos santos torturados,
Os que têm passado os mesmos desenganos,
E amo a cruz, escapa-me a espada,
Cravo em meu peito um amor de luz.
Ave cheia de graça,
Amor que tivestes, juras se faça,
Piedade clama contra o amor, chama
Que queima, santifica e mata.
Eu vi da estrela onde fiz o pouso
Rastros dos pés, de manhã cedinho,
E no Carmelo sempre te beijava as faces
Em pano de enxugar impresso.
Da estrela vi que outras tantas têm
De latejo o pecado que de mim também
Faz seus estragos nas noites em que durmo
Como um escravo açoitado, mudo
Dorme a tranqüilidade,
Dorme o bordão de Deus,
E a música que mais vejo,
Com meus arpejo, e choro,
Lágrimas só de desejo।
E as alturas, as alvuras luas,
Uma descendo e outra já subindo,
Conrastes de tudo aquilo que vejo,
Minha janela dá para o paraíso.
Contorno a estrela, grão pequeno,
Um oceano que elas empurram,
Rumo à distância da longínqua trégua
Meu coração não se aquieta.
Rezo aos santos torturados,
Os que têm passado os mesmos desenganos,
E amo a cruz, escapa-me a espada,
Cravo em meu peito um amor de luz.
Ave cheia de graça,
Amor que tivestes, juras se faça,
Piedade clama contra o amor, chama
Que queima, santifica e mata.
5 comentários:
Beijos para que as tuas estrelas sempre brilhem.
Nuvem
E que as tuas venham todos os dias.
Um beijo
Naeno
Olá Naeno!
Tens uma forma muito intensa de escrever. Muito transcendental, espiritual...
Nota-se muita fé, na tua poesia, o que a torna bela...e especial.
E repara, não sou crente. Mas gosto da forma como escreves.
Um abraço
Obrigado, Mário Margaride. A tua palavra pra mim vale muito.
Faça desta casa a vossa casa.
Um abração
Naeno
Bom dia!
Ó Naeno, há alguma coisa que não está a correr bem comigo e com o teu trabalho. Como sabes, a esta hora em Portugal, são horas de estar a dormir. Pois ainda não são 8 horas da manhã e, como eu não tenho horários nem obrigações profissionais, porque faço o que quero, normalmente é só escrever, embora me tenha deitado há cerca de 3 horas atrás, apeteceu-me levantar e voltar para o computador. Naeno, nao sei se tens possibilidades de saber quem passa pelo teu blog, caso tenhas, querias que visses as vezes que eu aí estive e o motivo da falta dos meus comentários. Não vejo comentário nenhum meu, mas a verdade é que os tenho feito. Por favor vê o que se passa. É que eu faço os comentários, abre a janela a dizer: seu comentário foi feito com êxito, aguarda aprovação do admnistrador do blog, ou coisa parecida, mas a verdade é que não vejo nenhum. São 8 da manhã. Lá por volta do meio dia volto cá para ver se o resultado já é diferente.
Até logo.
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