ANDAI
Cruzai o tempo em velocidade,
Como quem vai só de um afugento,
Que aos olhos de todos, se sabe,
Não mais te esconde o sofrimento.
Andai, com a calma dos dias,
De onde pretenso, guardavas,
Rente aos olhos, a calma fria,
E levas junto contigo, tua alma fugidia.
Levai os sonhos, desfeitos,
E te reténs em algum lugar,
E começas, por consertá-los.
Que deles, refeitos, precisarás.
Não esquece o pó da areia,
Que em tua pelo grudou-se,
Faz como o que predisse Cristo,
Quem não te merece, livra-te
naeno:0906
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