A DOR DO POETAAs dores que sentem os poetas,
São iguais as de todos mortais,
Só se diferenciam nos nomes,
Mas têm parecença nos ais.
Um poeta quando chora, geme,
Treme o papel e a caneta,
O poeta, também chora, muito,
Quando dá nele a veneta.
De lembranças, só de lembranças,
E quando, eles, delas lembram,
Dão-se pras musas em herança.
Um poeta quando chora, vê,
Em seu ofusco semblante,
Estrelas em pleno dia, e crê.
naeno:290806
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