quinta-feira, setembro 21, 2006













DE VOLTA

Da vida, eu me reiniciava,
de tudo que vi, voltava,
com o lhar mais preciso,
com os sentidos mais desgastados,
daria, saber se o mundo foi oportunista.
E mexeria no que estava quieto,
que por uma ordem deixei como estava,
puxava as cadeiras de sob a mesa,
a mesa, diante do sol colocava.
Em tudo criava caos,
até provocar animais,
virara as pernas pro vento,
fazia, em qualquer lugar.
Dava-me, de oferta, ao primeiro amor,
e se doesse, fugiria das dores,
e não me admitiria, catanto rosas,
para adular, formosa, falar: amar.
Voltava no tempo agora,
até chegar na horas,
ver minha mãe com dores,
e já nascido, incompreensível,
chorava, peo que um menino chora,
e outro tanto só prá incomodar.

naeno:2005

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TERESINA

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