LUAR
Lua de Brasília, insone,
clarão dos teus olhos, lume
nem pergunto onde tu moras,
sei que urde o tempo, e vais embora.
Olhos dos meus olhos, guia,
mãos de minhas mãos, afagos.
Nem pergunto o teu nome, sei,
que se ouvir tua voz, me calo.
Vida dos meus dias todos,
linda que canto, minha voz entoa,
me embaraço, até te escrever,
mas por alguma resposta, fico à toa.
Sangue do teu sangue puro,
és o que quero e procuro,
como não vou à luta por mim,
por ti é que eu faço loucuras. naeno:set:06
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