quinta-feira, setembro 21, 2006


















SERTÕES

Sertões de veredas, de coisas que inexistem,
que o resgatar dessas coisas, tempo afora,
em mim ainda persistem.
Surgiu para agora, e para nunca mais.

Sertão das veredas, de pés, cruzadas,
constroi-se no tempo, outros sóis, o nada,
mais, quanto mais, estradas de outrora,
o hoje é o tempo ee as horas, marcadas.

Sertões dos velhos pilares grossos,
povoados prósperos, perto do mato,
qe sem noção, algum intento, cobre
terreiros varridos, nem se guarda retratos.

Sertões dos vaqueiros, cavalos afoitos,
das águas tardias, mortes prenunciadas,
sertões de lembranças,
por lá fui criança, hoje crescido, sou nada.
naeno:apanhado:93

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TERESINA

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