sexta-feira, junho 30, 2006


Sempre te amei

Basta que sabaibas que a ti somente,
que a ti somente, flor, adorei,
meus olhos dizem constantemente,
formosa, eu sempre, sempre te amei.

Do teu sorriso, terno, divino,
cativo, humilde sempre serei,
por isso eu digo não me domino,
formosa eu sempre, sempre te amei.

Se um dia em febre de amar na lira
os teus encantos feliz cantei,
é que min'halma dizer-te ouvira,
formosa, eu sempre, sempre te amei.

De amar-te em sonho, um só momento,
um só momento sequer deixei,
por isso eu digo sem fingimento
Formosa eu sempre, sempre te amei.

Por toda parte rindo ou chorando,
chorando ou rindo te seguirei,
dizendo mesmo de quando em quando,
Formosa eu sempre, sempre te amei.

Pouco me importa que o mundo louco,
me chame e diga que eu sepre errei.
O mundo velho, caduca um pouco,
E eu sempre, sempre, sempre te amei.

o amor só serve para deixar saudades.


O que há
só com o meu coração?
Será, só de mim toda dor,
insistente, esse amor,
viverá só em mim.

Eu terei,
de chorar, quando quero sorrir,
eu terei de viver,
quando quero morrer,
Só pelo meu coração?


só serve para deixar saudades.




Amor

amor um dia acaba.
e fica o quê dessa ilusão?
um peito cheio de mágoa,
vazio um coração.

amor um dia passa,
e o que se vê do furacão,
as mãos tateando nada,
faltando aos pés, o chão.

amor, te disse
que não era tão somente,
a pele rente, um beijo ardente
se molhar.

e fico nisso, amor, pensando,
ah, se tu visse,
quando me disse,
amor não pode acabar.

amor um dia acaba.


VERTIGEM

meu amor quando me beija é tão intenso.
é como chuva que vem e finda o verão.
deixando poças pelo sólo ressequido,
mudando o cheiro, mudando a estação.

o olhar do meu amor é tão imenso,
é a vista que se tem do grande vão.
a impressão do artista deixada na tela,
paus d'arco amarelando o sertão.

ai. o meu amor:
flagrante do sol olhando a lua,
sem braços para poder lhe tocar.

ai, o meu amor,
vertigem da grande cachoeira,
que de longe a gente vê e escuta.


SE LEMBRA

Por todas as ruas,
onde ando sozinho
eu ando sozinho, com você.
E você que nem se lembra mais,
Se lembra?

Do jeito que eu sou,
tão dedicado, meu amor,
vejo com saudade,
a rua, a cerca,
o espinho, a flor.
Tantos gestos fiz
prá lhe falar, lhe ver sorrir,
você selembra?

Ainda ando sozinho,
eu já nem sei se ando,
eu ando sonhando como você.

E você que nem se lembra mais.
Se lembra?
Do jeito que eu sou,
tão complicado, meu amor,
fico encabulado,
quando vou pegar uma flor,
e há tantos gestos mais,
prá lhe falar, e essa canção
prá você lembrar.


quarta-feira, junho 14, 2006

As novelas, os novelos

Valho-me do espaço de responder para dar a minha opinião de como estão conduzindo as novelas brasileiras, como nunca inteiramente melodramáticas, sem nenhum enredo racional, querendo de forma dissimulada, uma realidade que de tanto conhecerem, encontram-se todos os brasileiros de saco cheio. Bem que a vida de Fernandinho Areia do Mar, daria um bom nome de telenovela, com o próprio de protagonista, seus advogados e comparsas em segundo plano e, em vez do PROJAC, usaria-se a própria penitenciária de segurança mínima como set de filmagens. Recentemente até vimos uma espécie de tomadas, antecipando-se ao púublico o que seria a trama Fernando Gaivota,nos ensaios do primeiro capítulo já deu prá ver como serão os subsequentes. F. na qualidade de protagonista não quiz aparecer.Deve estar mudando o penteado, dando um grau nos músculos, experimentando o figurino, coisas assim.Toquei nisso, enquanto sei que outros tantos já tocaram, como boi morto na estrada que ninguém sabe quem é o dono, só para mostrar-lhes a relação existente entre, por exemplo a novela âncorada rede Globo, Belíssima que tem como um dos principais e misteriosos personagens o ANDRÉ, Marcelo Antonioni no papel, antes de o maior vigarista, hoje evidenciado como o maior babaca e comprometido até a alma com BIA - a enorme atriz brasileira. Essa sim,diabólica confesso, má e não se faz de prosa, enganadora e que se foda a família, nisso inclui-se filho que não quer ver, neta que quer ver comprando e vendendo vale transporte.Nese emaranhado de personagens estranhas com que convive,vamos citar assim de forma harmoniosa, a população brasileira, a imprensa, incluídos as novela, os teleteatros, e principalmente os noticiários diários, tem agido de forma culposa. São eles que dão notoriedade, a esses bandidos maléficos. Os telejornais se for possível, enquanto estiverem com um bom nível de audiência, eles, se possível passam meses a fio falando do esmo indivíduo, mostrando suas mansões, seus roteiros - atrapalhando muitas vezes o serviço de investigação e captura da polícia,porque asnotícias chegam primeiro que ela. E quem faz a televisão sabe disso. Por exemplo na morte do ex prefeito do PT Celso Daniel, até quando era dúvida, e não durou uma semana, toda a população sabia piamente que aquele seu assessor, que só hoje foi apontado como tal,era culpado. Não tinha outra explicação estava muito evidente. No entanto a rede globo e outras redesde televisão abriram, sem nenhum conhecimento de causa um leque de suspeitos, fazendo com que a polícia perdesse um bom tempo e dando ao assasino verdadeiro, tempo e dinheiro para gastar.Eu particularmente tenho uma idéia para uma novela sem fim, como as americanas em que os atores começam recém-nascendo e só deixam a novela quando já estão andando corcurdas. O título sugerido por mim seria BIA FALCÃO E FERNANDO TUIUIU. Era porrada de todo lado, os cinegrafistas iriam andar com dificuldades no meio de tanto presunto abatido pelos dos lados. Aquele menina linda loirinha, grega que torce pelo Brasil, viria estudar em Floriano, lá existe uma comunidade de árabes, turcos, libaneses que a acolheriam numa boa; A Vitória seria do Brasil EXA.Uma coisita que eu queria chamar atenção, vocês já devem saber que a malhação do judas está por acabar, no entanto aquela outra Malhação, de enredo, bom de ser enredado à UNICEF, não tem fim e que aqueles meninos fazem tudo menos estudar. Andam como querem, se vestem como querem e beijam, beijam muito.


Sou, como sou, poeta,
Vivo numa linha reta,
Num parealelo de mim.
Vou, como sou, sozinho,
Um rio que não se encontra,
Que faz a curva no estio
E se deságua na sombra.

E eu sou igual a outros,
Atordoados, despertos,
que vêem o céu refletido
E acham que a lua é perto.

Sou como uma saudade,
Capricho da minha idade,
Eu gosto do pranto,
de ver chorar.
Sou como um saudade,
Carícias na minha idade,
Eu gosto de pranto,
De ver chorar.

REGISTRO
Quem passar por minhas mãos
levará a minha marca,
de susto, de espanto,
e tantas anistias arrogadas.

Quem se iludir e ouvir
o meu safado coração,
estará correndo o risco
de se ver na solidão.

Alguém cantará meu canto,
e um dia serei o pranto
banido de cada olhar.

Quem passar por minhas mãos
levará um coração e,
é certo, muita pancada.




Teresina (PI) 18.03.2006 21:49

Caro Gilberto Gil Passos Moreira.

Partindo-se da possibilidade de várias pessoas em um universo propício, pela verve criativa, pela influência acumulada de várias raças juntas, advindas dos n cantos do mundo. São muitos, o barulho é grande, a entrada é como porteira de latada de forró. Poucos, muito, pouquíssimos adentraram latada adentro e de lá não saem, para uma fumadinha, uma cuspidela, uma cerrejinha na banca de Sá Marica, nada, ninguém sai, nem para espiá se está chovendo, se o cavalo tá amarrado no mesmo lugar. Nenhum movimento de saída e, TANTOS SÃO OS QUE QUEREM ENTRAR, já envelhecem, alguns até precocemente pela certeza de serem iguais, bons como os bons, que poderiam perfeitamente mostrarem ao que vieram. São aristas como os passistas da latada, como os que se eternizam nela. Falo porque sou um desses artistas, com anos de carreira, com o sapato todo sujo de lama dos bueiros do terreiro. Reconheço e, quem tem me ouvido,parece não dar conta do incÔmodo que se tornaram; E ninguém réda o pé nem esguia o bucho, até num gesto de cumplicidade, para que outros dêem uma entradinha. Nós, que estamos no terreiro, haveremos de amargar o fato denunca sermos reconhecidos, por puro egoismo, capricho dos infinitos DITADORES, insaciáveis que se tornaram e tomaram conta do País como abelha africana - com uma política e uma cultura própria - imprópria. Sem querer ter a boca de fechadura de baú velho, usar chavões, típicos dos que concordam e apoiam esses donatários,mas diria: aonde vai dá esse protecionismos burro, possessivo. Se queixam dos métodos usados pela alfândega norte americana e de outros tantos poderosos, no entanto fazem aqui dentro com os produtos naturais do BRASIL, a mesma seleção incorreta. Renegam À frustração, o artista novo, o cantor, o compositor, que, Deus me perdoe erraram ao dar vazão os impulsos que, em contidos, deixam-nos loucos e entreques à frustração. Neste setor, já se confessou, como na política suja brasileira, tem sim, a porra de um padrinho; como entre os que não foram batizados, esperam deles que caiam na vida, e saiam, debatendo-se em postes sem lâmpadas, barateando-se a cada esquisa cruzada, caindo pedaços, como caem peças do vestuário de uma striper. IMORAL SEU GIL, IMORAL SEU CAETANO, IMORAL SEU FAGNER, SEUS TANTOS, IMORAL, DESLEAL SEUS CAYMES. O QUE A PRETA GIL CANTA, MEU DEUS? O QUE O MORENO FAZ E MOSTRA , MEUS DEUS. VISIONÁRIOS o teu alfabeto é o meu visionário, não me iludas com teus trocadihos, teu alfabeto é o meu, visionário. Não me ouves mas sou um artista e o TEU DEUS É O MEU, visionário. É PECADO E NINGUÉM ATÉ HOJE CONTOU PERMANECER MAIS QUE O PRÓPRIO MUNDO, NEM AS ESTAÇÕES DEIXAM MUDAR, VISIONÁRIO. Tua língua é a minha (nosso) VISIONÁRIO. JOÃO GILBERTO - repertório minúsculo - MAIS TROCASTTES DE VIOLÃO que de repertório. BOSSA NOVA (BOTA VELHA) - A MESMA DEFINIÇÃO DADA AO SEU ÍCONE JOÃO. TROPICALIA - teu tempo não conta, tropicália, CANÇARAM ATÉ O TINHORÃO. ESSES QUE FIZERAM DA LATADA MORADIA, venham para o tempo, VEJAM COMO O CÉU ESTÁ LIMDO. TOMEM O CONSELHO DE JACKSON DO PANDEIRO, VÃO PRÁ LUA. SE ARRISQUEM COMO O BALÃO. TIREM O PÉ DE SOBRE O ABROLHO, VELHOS RENITENTES.APOSTO COMO VOCÊ GIL ACHOU O MÁXIMO SER MINISTRO. É DIREITO DE QUEM MEXE COM CULTURA (NÃO PENSEI NO INSTITUTO CARLOS CHAGAS) QUALQUER UM PODE SER. É COMO A ESTÓRIA DA LATADA.....................................17 Abr 2006

TERESINA

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