
Vai-se a primeira bomba projetada
E vai-se outra, outra e outra em recorrência
E se estilhaçam no meio de habitadas
Uurbes, Países, em demência..
As retardadas ogivas que se demoram
E só agora as despertadas, vão
Partem como aves em vôo se entroncam
No desperdício caminho da visão.
Até os corações abotoados ocos
Montados sobre o dorso do mal calisto
Não retornam nunca e fazem pouco
Dos que desdenhados alvos ilícitos
Tendem mesmo à morte o corpo
O bojo ajuntado de farelos iscas.
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naeno*comreservas
9 comentários:
Guerra só leva a destruição,a perdas irrecuparáveis.
belo poema....
saudades
http://graceolsson.com/blog/2010/06/fotografia-e-uma-artephotography-is-an-art/
Triste realidade :(
Bom fim de semana Naeno, um beijinho*
Na guerra não existe poesia, mas fazemos daqui.
Beijo
Gostei da melodia,Feliz Dia do Amigo,um abraço.
Adorei o Post, Parabens; Vou vir mais vezes por aqui.
Dá um passada no meu blog quando puder.
http://otaviomsilva.blogspot.com/
¬¬°ºoO
Forte Abraço
depois de ter visto ha dois dias o jarhead e ler isto agr, ate arrepiou.
(voltei ao mundo dos blogs, ufa! mas com casa nova. espero que esteja tudo bem. beijinho!)
nice place!
Colocastes em versos
a tristeza da guerra,
os amores e dores,
O descaso e desperdicio
de vidas e sentimentos.
Belíssimo!
Um abraço.
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