sexta-feira, junho 11, 2010

AS BOMBAS

Vai-se a primeira bomba projetada
E vai-se outra, outra e outra em recorrência
E se estilhaçam no meio de habitadas
Uurbes, Países, em demência..

As retardadas ogivas que se demoram
E só agora as despertadas, vão
Partem como aves em vôo se entroncam
No desperdício caminho da visão.

Até os corações abotoados ocos
Montados sobre o dorso do mal calisto
Não retornam nunca e fazem pouco

Dos que desdenhados alvos ilícitos
Tendem mesmo à morte o corpo
O bojo ajuntado de farelos iscas.
_________________
naeno*comreservas

9 comentários:

Janaina disse...

Guerra só leva a destruição,a perdas irrecuparáveis.

http://graceolsson.com/blog disse...

belo poema....
saudades
http://graceolsson.com/blog/2010/06/fotografia-e-uma-artephotography-is-an-art/

Anônimo disse...

Triste realidade :(

Bom fim de semana Naeno, um beijinho*

Anna Flávia disse...

Na guerra não existe poesia, mas fazemos daqui.


Beijo

Janaina disse...

Gostei da melodia,Feliz Dia do Amigo,um abraço.

Otávio M. Silva disse...

Adorei o Post, Parabens; Vou vir mais vezes por aqui.
Dá um passada no meu blog quando puder.
http://otaviomsilva.blogspot.com/
¬¬°ºoO
Forte Abraço

Claudia disse...

depois de ter visto ha dois dias o jarhead e ler isto agr, ate arrepiou.


(voltei ao mundo dos blogs, ufa! mas com casa nova. espero que esteja tudo bem. beijinho!)

chic Gucci shirts disse...

nice place!

Juℓi Ribeiro disse...

Colocastes em versos
a tristeza da guerra,
os amores e dores,
O descaso e desperdicio
de vidas e sentimentos.

Belíssimo!

Um abraço.

TERESINA

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