sexta-feira, março 23, 2007

AURORA

Tem uma aurora madrigal
Incidente matinal,
De vista clara, de chagada mansa.
Que começa dia e se vai ao sol.
Uma conseqüência das ordens divinas,
Uma estrela cândida que enche os caminhos.
Que nos posta nos levantes da noite,
Que se inicia já por se chamar.
Tinha outra Aurora,
Que em minha vida foi um luar.
Uma menina de olhar de estrela
De caminhado manso, tal sombra de beiral,
De pernas lisas como chão molhado,
Com cabelos claros como a cor de seu nome.
Sou eu quem a acordava, na virada da esquina,
Quando ela passava displicente, fina,
A sombra de sua cintura, apontava antes.
E eu gritava!
Aurora, toma a minha mão.
Aurora, meu jardim florido,
O teu cabelo solto assim,
É como o romper de um dia,
E o teu nome mesmo mostra
Outra vida para mim.
Tem um jeito lindo, Aurora,
Teus olhos fechados, assim,
É como dormir tranqüilo,
E sonhar de todo anjo,
Outra vida para mim.

4 comentários:

Verena Sánchez Doering disse...

Gracias Naeno por tus bellos saludos en el blog de Freyja
tu poesia siempre es hermosa y llena de sentimientos
que tengas un lindo fin de semana y estes muy bien
besitos


besos y sueños

Anônimo disse...

Aurora, uma mulher. Nascida com o dia novo, uma claridade que meus caminhos mostram transitáveis, livres dos sobressaltos, dos infortúnios.

Naeno

Naeno disse...

As auroras da minha vida tem sido de luz. Apenas de luz, estou ainda a esperar a Aurora, de cujas virtudes a outra se espelhou e espelha.

Naeno

Anônimo disse...

Eu gosto muito do teu blog. Vez por outra passo por aqui para daruma espiadinha.
Bonitas poesias. Grande poeta.

Antonio Rosa
site: www.sopoesia.com.br

TERESINA

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