terça-feira, março 13, 2007

PARA COMER NA ESTRADA

Eu sinto ser um pedaço de Deus
E Ele um porção fragmentária,
Me sinto um tanto de semente guardada,
Um pouco de esperança nas chuvadas.
Me vejo como um fio de água escapada,
Um sonho que se esquece, na madrugada,
A vontade insana pela paz, isolada,
E às vazes me sinto assim,
Como se fosse nada.
A gente vive pelas ordens de Deus,
E em se transgredir esses assentos seus,
O mundo muda, a gente passa a ser,
Um tronco solto, uma raiz já morta,
Um fio seco, por onde a água não se entorta.
Um solo infértil, uma beleza feia,
Por diferentes vertentes correm nossas veias,
E não resiste o sangue, o coração se seca,
Porque em tudo Ele, se nos dispõe e tira,
E bota. Aqui foi o bom lugar,
E é ainda de se ficar, mesmo sonhando,
Sonhando e não vendo os rostos,
Comendo e não sentido o gosto,
Amargo da sentença arbítrio
O livre consenso a que chegamos,
Cépticos, sem braços, sem nada,
Sem olhos, sem luz,
Às vezes me sinto um pavio escuro,
Uma lenda antiga que não se passou no mundo.
Deus que continue, a acharmo-nos ignorantes,
Que ele mesmo cuide dos tempos avantes.

2 comentários:

Anônimo disse...

como tu queres agora....rs...retirou tudo...e quer que eu faça o quê, meinoi...Deus dos ceus...vc quer apeas o slide...e onde está a cópia do template antigo, naeno;Me diz por email o que tu queres....risos...beijos

Verena Sánchez Doering disse...

besitos

TERESINA

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