segunda-feira, junho 11, 2007

AUSÊNCIA

A tua ausência é o ar que sai do peito
E demora em retornar.
É esse tempo morto, desacionado.
O chão varrido por um furacão.
É a nuvem que passa longe
A dar a impressão aos olhos
Que é Deus sozinho, contando o mundo.
É um quarto de hotel
De uma cidade distante
Da qual seisó sei só o nome,
Nenhuma rua, nem um albergue
Que a noite toda permaneci acordado
Mal e só acompanhado.
Apenas um a abajur e uma TV pendurada.
Perdidas horas de sono,
Eu tão perdido, que sumo,
Só do teu lado eu durmo.
A tua ausência é um riacho estanque
Com suas águas tão distantes,
E não dão sinal de que vêem,
Pelo menos agora não.
A tua ausência é essa falta
Que faz em mim um trovão.
Eu vivo de água, eu tenho sede,
Eu vivo de ti e tenho medo,
dessa ausência demorar.

4 comentários:

almadepoeta disse...

Poema que descreve uma realidade bastante solitária.
Gostei.
Deixo um beijinho

Anônimo disse...

Ausência... sei o que isso é. Sei quanto custa, quanto demora.

Leticia Gabian disse...

Ai, Naeno, Naeno....bem sabes o quanto eu sei da dor da ausência!

"Perdidas horas de sono,
Eu tão perdido, que sumo,
Só do teu lado eu durmo."

É bem esse o retrato de quem sofre.

Beijinho, querido

KahSilva disse...

Nossa,que foto linda!Lindo o pema também, um pouco triste, ms lindo.Eu sei o quanto dói uma ausência, dói de abrir o peito.Um beijo cheio de saudade prá ti.Linda semana meu amigo lindo!!!

TERESINA

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