domingo, abril 15, 2007

DESCOMPENSA

Pena que de tudo ruim
Nem tudo evapora.
E resta a auto-proteção
De tapar os poros,
Inutilizar as mãos.
E o bom, o que a gente ver
E se apetece
O peito o coração,
Essas se verão direito.
Andando loucas na contra-mão.
Algo terrível lhes disseram.
E tudo que é belo é sensível,
Fragiliza-se diante de uma mentira.
E nos deixaram faminstos
Com o coração e o peito a roer.
Sem olhar que tudo ruim,
O indesejado
Que nunca se evapora,
Deixa um pó
De quem ainda vamos nos defender.
Ai os bons dias voláteis,
Vão às distâncias encantados,
Cantando, a canção de esquecer,
Esquecendo, o bem de fazer
E fazendo, quem os amava, sofrer.

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TERESINA

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