quinta-feira, abril 12, 2007

TEAR
Enquanto eu faço um poema
E te descrevo
Como se não te conhecesse
E meus olhos pregados em ti.
Tudo eu lamento na minha poesia
E tudo sai na alegria
De tua boca rindo.
Queres uma prova de amor?
Eu ando sobre as brasas,
Te ver na minha frente
O papel já pega fogo.
A caneta dança uma interminável valsa,
E de nós quem rodopia,
Quem tem a autonomia nos pés
És tu. Professora de tudo que aprendi.
Enquanto sonho tu acordas
Para fazer de mim teu mimo
Teu cãozinho novo, tua maquiagem.
E eu aprendi o que me ensinastes,
Nnunca olvidar aprendi também.
Graças a ti, poesia feita agora,
Minhas verdades de outrora,
Meu aval inconteste,
A vida contigo, pode dizer-se eterna.
Sem ti é tudo um desmantelo.
Enquanto eu teço o verso
Tu urdes em minha cabeça
Um templo de bombardeios,
Das tantas guerras,
Que comemoramos o seu final.

5 comentários:

veritas disse...

Olá!

Sempre regenerador passar aqui...
"Sem ti é tudo um desmantelo"
Acho que isso define bem o amor...

Abraço.

Beatrice disse...

Um cruzada amorosa. Talvez seja essa uma bela tradução da epopéia que traçamos quando calamos diante da imagem de alguém.

Anônimo disse...

Obrigado Véritas e Bárbara pelo incentivo. O que seriam meus escritos se não fossem vossos olhos que sabem separar, e são bondosos em falar apenas do que de bom viram.

Dois beijos

Naeno

Chris Rodrigues disse...

Pois então vou colocá-los entre os meus favoritos também.
Obrigada pela visita e teu espaço é muito bom. Voltarei, com certeza.
Chris

Anônimo disse...

Obrigado Chis pela parceria agora deflagrada.

Um beijo
Naeno

TERESINA

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