
Por minha boca, ou abraçá-la,
Ou falar do meu amor sem fim,
O coração mandarim,
Vai à estalagem dela,
Vai tu minha poesia
À minha amada,
Vai aonde ela deita,
Dizer a ela quanto, quanto dói,
Amar e não ser amado,
Amar de boca fechada,
E coração latente, peito inflamado.
Ou falar do meu amor sem fim,
O coração mandarim,
Vai à estalagem dela,
Vai tu minha poesia
À minha amada,
Vai aonde ela deita,
Dizer a ela quanto, quanto dói,
Amar e não ser amado,
Amar de boca fechada,
E coração latente, peito inflamado.
Beijai a ela risonhos,
O melhor dos sonhos que aquietam,
Beijem a ela, palavras de leve encanto,
Rumo aos confins, sem nome,
De seu corpo dormente, frente ao frio.
Lugar onde minha alma tem costume,
Andar, não sai de perto,
Do amor que é certo, numa direção,
E todo se escapa pelas minhas mãos.
Liberta que na paciência
Da noite vai quietando indiferente,
Ao olho d’água que de transparente,
Faz de meus olhos dois rios,
Reluzentes.
O melhor dos sonhos que aquietam,
Beijem a ela, palavras de leve encanto,
Rumo aos confins, sem nome,
De seu corpo dormente, frente ao frio.
Lugar onde minha alma tem costume,
Andar, não sai de perto,
Do amor que é certo, numa direção,
E todo se escapa pelas minhas mãos.
Liberta que na paciência
Da noite vai quietando indiferente,
Ao olho d’água que de transparente,
Faz de meus olhos dois rios,
Reluzentes.