Aos homens todos que encontrei na estrada,
Sem pudor mostrei o meu coração.
A alma em festa, de crença iluminada,
Buscava, em cada amigo, um novo irmão.
A todos estendi, na mais sagrada
E verdadeira estima, a minha mão.
Como recompensa tive a malfadada
Espera, a reticência e a volta alargada.
Volto agora extremo e quase exangue...
Para que o mal de crer duro me puna,
Se estampa em mim o peito em fel, em sangue.
Conforta-me dos fados a dolência:
- Se me encontro mais pobre de fortuna
Muito mais rico sou de clemência.
Sem pudor mostrei o meu coração.
A alma em festa, de crença iluminada,
Buscava, em cada amigo, um novo irmão.
A todos estendi, na mais sagrada
E verdadeira estima, a minha mão.
Como recompensa tive a malfadada
Espera, a reticência e a volta alargada.
Volto agora extremo e quase exangue...
Para que o mal de crer duro me puna,
Se estampa em mim o peito em fel, em sangue.
Conforta-me dos fados a dolência:
- Se me encontro mais pobre de fortuna
Muito mais rico sou de clemência.
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