quinta-feira, fevereiro 15, 2007

DOR

Às vezes eu não me vejo
Dentro de minha casa.
E vou carregando o meu corpo
Sem sentir o seu peso.
De repente apaga-se a sombra
Que me acompanhava, refletida nas paredes.
Por vezes ocorre
De em tantos lugares por onde ando,
Forço-me a parar, procurando,
Esperado acompanhar
a mim que me deixei prá tráz
Ou estou à frente na pressa de não ver
O que me intrete andando devagar.
No dia, o sol, de mim, cria uma forma
que vai pelo chão e eu sinto arder meus pés.
Mas só isso vejo e sinto.
E já não procuro,
Porque não me anuncia a minha presença
Em pleno dia, onde tudo se ver.
À noite não me sindo deitar
E o meu leito é ocupado por alguém.
Eu me mexo mas não sou que que faz a cama trepidar.
Outras vezes, conciso, de que não ando só,
Me sinto e me vejo dentro de mim.
Eu, completo, convergido, em corpo e sombra.
Mas eu não possso passar, nem me mexer
Porque é como um sobressalto, passar.
É como gritar perto de um rebanho que pasta
De cabeça baixa,
Espalhar-se nos espaços possíveis.
E novamente sentir-me mais só,
Só, não na comididade de não estar,
E não estando e querento estar
Como nõ ficando, querendo sair,
E não sair, querendo me largar.
Há dias que não me vejo escrevendo....
Sinto as letras, andarem, como sombra seguindo
E uma Dor que sinto por alguém.

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TERESINA

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