sábado, fevereiro 03, 2007

RECHEIO

O vazio ocupa o homem
Mais que a si mesmo.
Ele é a presença do nada
Por não ser que em si o tudo cabe
Por não ser que em si cabe o tudo.
O tudo completo, em forma de vida e vazio
A falta que é da própria vida.
Do homem que cabe e acolhe o invisível,
A alma se satisfaz disso...
Do homem, do que há nele e não existe
De recheio e do nada.
No entanto o homem não é o todo vazio,
Que ocupa a vida, uma essência
E a falta, outra hóspede que o habita.
A descoberta da figura da vida, do mundo e do vazio.
O homem é completo de vida, nada, vazio,
Vivíveis, fáceis convivas,
E quando dorme, o homem e ocupa dos seus sonhos,
Sonhos que permeiam a vida, o homem, o vazio, o nada.
E se comunica, causando o caos, a tristeza,
O homem alegra-se com a vida, acordado.
Com o vazio entronizando,
Com o nada acostumado,
Com a vida que lhe deixa atormentado
.

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TERESINA

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