AMAR
Amar é fogo que não se tira brasa,
Amar é um desejo de ser despejado,
E perder a casa.
Amar é acenar aflito à condução
Já atrasada.
Amar é pender de um lado,
E do outro incomodar-se.
Amar é dose, tirada da boca vazada.
Amar é ímpar, o primeiro numero.
Amar é dar a cara dos dois lados,
A moeda que não cai em pé.
Amar é armazenar amor,
Amar é algo provocador
Que não se contém, como dor,
Uma vontade de ser doador,
De sangue de amor e flor.
Amar é da primeira pessoa,
É transitivo a ela, e só.
Ou um que transita por sobre toda a humanidade.
Um outro tipo de amar, de outra raça.
Amar é querer conjugar, colar ou meter-se,
Dentro e fora.
Amar é fogo que não se tira brasa,
Amar é um desejo de ser despejado,
E perder a casa.
Amar é acenar aflito à condução
Já atrasada.
Amar é pender de um lado,
E do outro incomodar-se.
Amar é dose, tirada da boca vazada.
Amar é ímpar, o primeiro numero.
Amar é dar a cara dos dois lados,
A moeda que não cai em pé.
Amar é armazenar amor,
Amar é algo provocador
Que não se contém, como dor,
Uma vontade de ser doador,
De sangue de amor e flor.
Amar é da primeira pessoa,
É transitivo a ela, e só.
Ou um que transita por sobre toda a humanidade.
Um outro tipo de amar, de outra raça.
Amar é querer conjugar, colar ou meter-se,
Dentro e fora.
Fora e dentro, é amar.
Um comentário:
Já comentei...e torno a fazer outra vez...
O poema está lindo....lamento não puder ouvir as suas músicas....
Talvez um dia...
Beijos da
Maria
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