segunda-feira, fevereiro 05, 2007

MEDO

No passado era o medo vestido de preto
Uma companhia indesejada, um medo
Que me fazia dar febres
E rezar baixinho, trocando as palavras,
Era o medo que tinha do medo.
Um desejo que não escurecesse,
Um medo da noite que se vestia de preto,
Um medo de ficar sozinho com o medo.
Um desejo que o sol permanecesse
Além do crepúsculo,
Quando as cigarras zumbiam escondidas,
Acho que era medo do escuro, do medo.
Agora é um medo vestido de qualquer cor
Afugenta-me de mim o que se conta coragem,
E perpetua-se o indesejável medo de tudo.
Medo de gente, medo de bicho,
Medo da companhia do medo,
O medo me acompanha em qualquer tempo e idade.
Já, amedrontado o desafiei,
Mas quando vi que ele fez dessa desfeita, ira,
Recolhi-me e pedi que não se aproximasse tanto,
Mas ele já estava na distância, dentro,
E me complicou a voz,
Um pedido de socorro, não me deixava dizer.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá obrigado por sua participação no meu post lá no Entre Amigos, temos que nos preocupar mais com o nosso planeta vc não cha? Se puder participe da nossa campanha, pegue o selinho e faça um post falando sobre o assunto.
Bom inicio de semana.
Beijos

Jéssica disse...

Eu e os meus medos. Nunca estou sozinha, eles sempre me acompanham. Beijos*.*

TERESINA

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