Estou acometido de uma doença,
Da qual só os sintomas são diagnosticados, por mim,
A nenhum especialista, ela se revela,
Assim, facilmente, como quando estou sozinho,
Em pleno vale da morte, onde ela jaz.
E eu ando por cima, mesmo com essa doença esgrima,
Que me perfura por fora e por dentro,
Que às vezes quer dizer seu nome,
E antes eu me banho de chás, mezinhas,
Antibióticos pra sararem uma ferida que não se vê.
Só sei tê-la, mas não sei o buraco não onde se meteu.
Doem-me as costas quanto me viro,
Dói-me fortemente quando tendo a olhar o lado contrário,
Pareço não sentir as pernas quando procuro olhar pro abajur
Colocado à esquerda, apagado, o lado que tu dormias.
A minha doença, que insistente deixou-me contorcido,
Em dor e em posição, fazendo tendencioso o meu coração,
A mudar de lado, impulsivo, foi diagnosticada.
Finalmente e o resultado foi o que eu temia.
Pior que uma agonia; que taquicardia,
Que uma displasia, que não ter remédio nas farmácias,
Pior que estarem comprometidas minhas hemácias,
Mais dolorida que um corte recente.
A o meu mal, talvez incurável, a minha doença,
É, pra desgraça minha e do meu coração pendido,
A tua ausência.
Da qual só os sintomas são diagnosticados, por mim,
A nenhum especialista, ela se revela,
Assim, facilmente, como quando estou sozinho,
Em pleno vale da morte, onde ela jaz.
E eu ando por cima, mesmo com essa doença esgrima,
Que me perfura por fora e por dentro,
Que às vezes quer dizer seu nome,
E antes eu me banho de chás, mezinhas,
Antibióticos pra sararem uma ferida que não se vê.
Só sei tê-la, mas não sei o buraco não onde se meteu.
Doem-me as costas quanto me viro,
Dói-me fortemente quando tendo a olhar o lado contrário,
Pareço não sentir as pernas quando procuro olhar pro abajur
Colocado à esquerda, apagado, o lado que tu dormias.
A minha doença, que insistente deixou-me contorcido,
Em dor e em posição, fazendo tendencioso o meu coração,
A mudar de lado, impulsivo, foi diagnosticada.
Finalmente e o resultado foi o que eu temia.
Pior que uma agonia; que taquicardia,
Que uma displasia, que não ter remédio nas farmácias,
Pior que estarem comprometidas minhas hemácias,
Mais dolorida que um corte recente.
A o meu mal, talvez incurável, a minha doença,
É, pra desgraça minha e do meu coração pendido,
A tua ausência.
Um comentário:
Olá!
Gostei muito deste poema. A doença física, medicamento pode curar, mas a do amor, a do sentir, a que inflama a alma...deixa-nos na total dependência. O homem pode mandar em tanto...nunca no coração!
Bjs. Bom final de semana.
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