NOITES BRANCAS
Na minha terra,
Quando os raios da lua descerra,
Para o beijo nupcial
Do juremal
Da nívea, perfumosa e delima coma:
Quando a noite é silente,
O céu é todo azul e a terra é todo aroma,
A gente escuta embevecidamente,
A música celeste, harpas divinais,
Tangidas de leve, em mística surdinas.
Noites brancas de luar
Derramando na terra um livino langor
A natureza dorme, a sonhar,
Num desmaio de amor.
Foge de nós, a matéria se inclina,
A alma que vai noutros mundos andar...
Ai, noites, a lembrar as noites de Teresina,
Pardais, nas mangueiras, amores a cantar.
Um comentário:
Oi Naeno!Desculpe a sumida, foi falta de tempo mesmo, mas estava com saudades de ti ler.Que coisa linda, amei a poesia, quem me derá ter o dom que você tem.Parabéns!Um beijo carinhoso, e linda semana!!!
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