quinta-feira, fevereiro 08, 2007

PERDÃO

Quando, que minha boca
Que só diz o que eu quero,
E o que quero
É o que quer o meu coração,
Algum dia diria algo assim.
Que não fosse de mim,
Como tenho dito sempre,
Palavras inteiras de amor intenso,
Com gestos que nem sei se penso,
Mas pelo costume, são como oblações,
Carregadas de toda emoção,
Vivas, ardentes, que soam oração.
Pela vida que te conheço e vivo,
Só de amar eu falo
Só de amor eu calo.
Se algo falou a ti, eu mesmo,
Quis falar ao homem que em se atrasou
E não te trouxe em tempo
As rosas que eu guardei,
Quis falar pra dentro de mim distraído,
Por que da tua pessoa nunca havia saído,
Meus olhos baixos do maior amor.
Guardas, pois contigo, o meu perdão antigo,
Pois antes de ferir-te já o tinha proferido,
De amor chorando, de amor sofrido.
Recolhe, pois meu coração ao teu peito,
Que o teu por jeito, de mim nunca saiu,
Como não saiu o nada sem jeito,
Acolhe no teu peito
O perdão que tenho te pedido.

3 comentários:

Mikas disse...

Bom fds

Saramar disse...

Naeno, fico aqui lendo e relendo seus versos, ricos, perfeitos.
Gosto demais do que você escreve.

beijos

Aline disse...

oi querido!!
tudo bom?
parece que estou vivendo estes versos atualmente...será que perdoo?
bjos e bom fds

TERESINA

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