FEIRA Grito de feira, coincide com voz de viola, grito de sorte é lamento, é poeira que sobe. Chuva fina, não dá prá molhar o chão nem ao menos alegrar meu coração, que só viu correntezas de ilusão. Batida forte no peito, é saudade que aflora, a besta-fera é a seca que tudo devora. Vento de maio, é promessa de chuva vã, ser nenhum, desta terra acredita não, no milagre da transformação. |
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