
Sementeira aos ventos obedeço, reverente e dou minh'alma leve, prá que levem, aos céus, às naus distantes, à mercê dos anjos, prá assim me condenarem no que devem. às chuvas meu olhar entregarei, e aceitarei o tempo bom de fecundar, meu ventre, ardendo, o bem que há na terra, o sangue dos filhos que vou deixar. fado composto em 1980 |
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