sábado, julho 29, 2006

MANERA JACKSON
(música em respeito ao que representa Jackson do Pandeiro para a música brasileira)

Segura Jackson,
esse forró da Paraíba,
arribalá longe, eu canto
e tudo começou,
lá pro pé-de-serra,
onde vai meu amor.

Manera Jakcson,
com esse compasso,
não faz brincadeira,
tà sobrando breque
prá nego dançar,
tá ficando difícil me acompanhar.

Pinica, aqui, de cá,
menina puxa lá,
é num forróque a gente vai se acabar
Pendura aqui, me dá,
um beijo, um apertão,
só fica bom quando a gente cair no chão.
__________________________________________________________________________


Biografia


Nascido no interior da Paraíba, sua primeira vontade foi tocar sanfona. Mas, por ser o instrumento muito caro, os pais deram-lhe um pandeiro. A mãe era cantadora de coco, tocava zabumba e ganzá. Aos 13 anos mudou-se com a família para Campina Grande, onde teve diversos trabalhos e começou a prestar atenção nos cantadores de coco e violeiros das feiras. Foi nessa cidade que surgiu seu primeiro nome artístico, Jack, por influência dos filmes norte-americanos de faroeste a que assistia no cinema. Nos anos 40 transferiu-se para João Pessoa, onde tocou em cabarés e emissoras de rádio. Mais tarde foi para Recife, e foi lá, na Rádio Jornal do Comércio, que adotou definitivamente o nome Jackson do Pandeiro. Em 1953 gravou seus primeiros sucessos: "Sebastiana" (Rosil Cavalcanti) e "Forró em Limoeiro" (Edgar Ferreira). Três anos depois casou-se com Almira, que se tornou sua parceira nas apresentações. No mesmo ano foram para o Rio de Janeiro, e Jackson foi contratado pela Rádio Nacional, onde foi um sucesso de público e crítica por sua maneira de cantar baiões, cocos, rojões, sambas e marchinhas de carnaval. Sua influência é até hoje sentida em artistas que regravam as músicas que Jackson celebrizou, como "O Canto da Ema", gravada por Lenine, "Na Base da Chinela", por Elba Ramalho, "Lágrima", por Chico Buarque, ou "Um a Um", pelos Paralamas do Sucesso. Compositor inspirado e instrumentista de raro talento, popularizou outros clássicos da música nordestina, como "Chiclete com Banana" (Gordurinha/ Almira Castilho), "Xote de Copacabana" (José Gomes), "17 na Corrente" (Edgar Ferreira/ Manoel Firmino Alves), "Como Tem Zé na Paraíba" (Manezinho Araújo/ Catulo de Paula), "Cantiga do Sapo", "A Mulher do Aníbal", "Ele Disse" (Edgar Ferreira) e "Forró em Caruaru" (Zé Dantas). Em 1998 foi o grande homenageado no 11º Prêmio Sharp de Música

Nenhum comentário:

TERESINA

Sign by Dealighted - Coupons & Discount Shopping