sábado, julho 15, 2006


POBREZINHO

Pobre de mim,
que ainda espero por um beijo teu,
meu coração, na certa, não entendeu,
que aquilo foi despedida.
Pobre de mim,
que fico triste quando alguém me diz,
que te encontrou, de vida tão feliz,
eu era teu pesadelo.

Só que quando eu me sinto assim,
tão pobrezinho,
eu desço a lata
no fundo do poço de mim,
e bebo do amor que é meu.
Só quequando eu me sindo assim,
tão machucado,
eu deito leve no colo,
de amor, bem forrado,
e choro no amor que é meu.

Ninguém me ama como eu,
ninguém me engana, como eu.
E nos reveses da vida,
a ferida do amor, doeu.

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um sambinha do coração prá ninguém botar, defeito.

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TERESINA

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