domingo, julho 30, 2006


Aqui se conta a história de Lampião, o famoso capitão Virgolino Ferreira, também conhecido como o "Rei do Cangaço". Não toda ela, pois não é fácil abranger de forma completa a saga de um brasileiro que pode ser equiparado, em fama e feitos, aos famosos personagens do velho oeste americano. Para facilitar o entendimento, ainda que parcial, é necessário situar a história e seu personagem principal no meio físico em que nasceu, viveu e morreu.
Descrever o nordeste, por onde andou Lampião, sem entrar na costumeira lista de nomes de vegetais, tipos de solo e outros detalhes semelhantes, é uma tarefa ingrata. Resultaria desnecessária para quem já conhece a região e incompleta para quem nunca esteve lá.
Embora aparentemente agreste o nordeste é de natureza rica e variada. Ou talvez seja melhor dizer que é um misto de riqueza e pobreza, com imensa quantidade de espécies em sua fauna e flora, embora de clima seco durante a maior parte do ano. Chove muito pouco, o chão é seco e poeirento. A vegetação é rasa e, na maior parte do ano, de cor cinza. De vez em quando surgem árvores cheias de galhos, também secos, frequentemente cobertos de espinhos que, se tocarem a pele, ferem. Raramente se encontra um local onde haja água, mas onde ela se apresenta a vegetação é muito mais verde, apesar de não radicalmente diferente de no restante da região. Saindo da planície e subindo para as partes mais altas, atingindo as serras e os serrotes, o ar tornar-se mais frio e as pedras desenham a paisagem.
Não há estradas, só caminhos, abertos e mantidos como trilhas identificáveis pela passagem dos que por ali circulam, geralmente a pé.
Em breves palavras, esse era o ambiente em que Virgolino Ferreira passou toda sua vida. Pode-se dizer que muito pouco mudou desde então.

LAMPIÃO E SUA HISTÓRIA


Versos de Gonçalo Ferreira da Silva, do cordel "Lampião - O Capitão do Cangaço":

O século passado estava
dando sinais de cansaço,
José e Maria presos por matrimonial laço
em breve seriam pais do grande rei do cangaço.
No dia quatro de junho de noventa e oito,
a pinoestava o Sol, e Mariadava à luz
um meninoque receberia o nome
singular de Virgulino


Lampião

Minha boca ataca

todo verso e toda prosa

e quem fizer no meu baião,

alguma modificação,

Nordeste, o cabra ruim já nasce morto,

baião nunca puxou meu boi,

se é prá fazer canção,

aqui tem tema de mandar pro diabo.

A gente se lembra do rei Lampião

então se pega um violão,

se é prá fazer canção,

aqui tem tema demandar pro diabo

versos de naeno rocha

Um comentário:

Anônimo disse...

O tempo é maravilhoso, ele cuida de nossas feridas, como se nada tivesse nos tocado.
O proprio tempo chora e sofre com a gente, depois ele nos abraça e nos conforta.
Sempre sentiremos saudade, mais teremos a certeza que fomos agradiados por Deus, quando em nossas lembranças surgir o velho Neca, com seus passos lentos e sorriso vibrante e te aplaudir.
E no falar de falar de tua qualidade de filho MARAVILHOSO no qual fizeste dele o HOMEM MAIS FELIZ.

beijos

TERESINA

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