sexta-feira, setembro 29, 2006













ARPÃO

Quando a saudade bater,
a porta do teu coração,
insistente, manda embora,

deixa ela dormindo fora,
não abre a porta não.

E se assim ela insistir,

apontado o seu arpão,
reza prá Jesus, contida,

que até Ele foi, em vida,
ferido no coração.

Ai amor, também,

fiquei refém da mesma algoz,
tempos eu passei

sem poder soltar a voz,
só o teu nome vinha,

envolvido num soluço.

E da janela,

quando olhava e via a lua,
eu confundia

a imagem dela com a tua,
dava vontade de sair

como um cachorro, pela rua.
naeno:disco:Interior

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi!!Boa noite!!!
Vc visitou meu blog, e deixou lá um poema, e vim agradecer o carinho.Amei seu cantinho. Tenha um maravilhoso final de semana, e obrigada mais uma vez.
Fike com Deus!!
Rosani

TERESINA

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