domingo, setembro 24, 2006
DORME
Dorme, meu amor, dorme,
um sono bom, de ave quieta,
te envoltas de uma paz serena,
que sobre ti caiu, te cobre.
Fecha bem teus olhos,
Como faz a rosa, que dorme,
o teu mesmo sono, inocente,
como dormem os abrolhos,
e no teu sonhar, estou a velar
este sono lindo, os teus olhos.
Dorme, meu amor, o sono,
teu, que é só de candura,
a minha vida é a tua,
dorme, não estás, no abandono.
Abandonado, eu, e bem queria,
ter abandonado em meus braços,
teu corpo, e levar-te ao leito,
que rondam tua falta, o meu delírio.
Dorme, me amor, irresistente,
aos sonhos, se forem comigo,
pela primeira vez, alegremente,
eu terei, efêmero, um bom abrigo.
Dorme, quieta-te, é um sono,
eu tanto já rezei, que seja calmo,
e quando se pede a Deus, de abandono,
ele nos concede, nos relaxa a alma.
naeno:200906
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TERESINA
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Um comentário:
Oi Naeno, bom dia!!! Linda a poesia aqui do seu blog, e mais linda ainda a que vc deixou para mim lá no koukla. Obrigada pela visita, volte sempre. beijo no coração.
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