segunda-feira, setembro 25, 2006


















TERROR

Não me chame de terrorista,
sem nunca haver me visto,
marcado de ressentimentos,
por enquanto, até este momento,
não me ocorreram idéias sinistras.
Não me chame de aventureiro,
sem nunca haver sentido em mim cobiça,
por terras distantes, alheias,
eu não possuo nem mesmo um veleiro.
Chame-me, se assim quizer,
ordeiro das coisas de ninguém,
se o mundo parece sem dono,
proprietário eu não sou pretenso.
Chame-me de um pacifista,
que ao longo do mundo insiste,
em faser dele uma hospedaria,
que acolhe a todos, sem revistas.
Chame-me de beija flor,
alguma coisa que essas cores,
mas não me chame de bandeira,
um arco-íris, desbotado em cor.
Não me chame, nunca, de santo,
pois de santo só carrego o nome,
eu sou, por destino, um homem,
homem das lutas comuns, sem manto.
Chame-me como quizeres,
desde que saiba bem das horas,
porque o tempo já me implora,
que contra-ataque, as quimeras.

naeno:2500906

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TERESINA

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