quarta-feira, setembro 27, 2006















PELAS TABELAS

São quatro horas da matina,
E pra mim inda é noite,
Nem sei por que vi o tempo,
E me entrego de afoito,
Pra primeira morena,
Que passa e eu seguro,
Eu não danço, me arrasto,
E me sento à Mesa
De bar, é conversa demais.
Pra se discutir,
De futebol, de mulher,
Rola cachaça pura,
E ninguém quer dormir
E quando a gente se toca,
Está na dependura,
Então a gente se vira pra outra,
Morena, que saiba de tudo,
Inclusive se gosta,
Ninguém sambalanceia,
Como elas, mesa posta,
E quando com uma delas
Eu me desgoverno,
Tropeço nas pernas,
E caio pelo Chão,
Que lugar de quem bebe,
E não avalia o tanto,
E eu que não largo do copo,
To com ele na mão,
E se alguém de metido
Disser: dá uma trégua,
Despeço-me dele e vou
Pra janela, pensei agora,
Deve de estar me esperando
De barba e bigode,
Pois hoje não sou páreo prá ela,
Nem lhe olho nos olhos,
Vou logo pro quarto,
De horas que espero
Uma condução
Foi só por isso meu bem,
Que cheguei e nem sei como,
Quando foi pra eu subir,
Tinham damas na frente,
E eu cedi minha vez, porque Ja
Eram quatro horas da matina..
naeno:270906

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TERESINA

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