sexta-feira, setembro 15, 2006

COMEÇO

Quando o tempo for presente,
quando a hora for agora, estarei longe,
dos caminhos fundos,por onde eu andei,
das ladeiras que cavei, e ande,i por onde,
terra tão amada, um dia haverá a chegada,
e então por ti eu, por todo o rosto, chorarei.

Quando a madrugada silenciosa,
balbuciar em meus ouvidos, te quero agora,
e do meu amor ganhar outros beijos,
estarão completos, tempo e desejos,
e se for assim, algo diz, se for assim,
terra onde eu nasci, vivi, não mais te vejo.

Prá tudo tempo sobre o mundo, pois que seja,
só mesmo um segundo, eu quero amar-te,
e te debruçar sobre o corpo, agoniado,
ter de novo a sensação, que sou coitado,
pelo que tentei, medi, cavei, não construí,
ah, meu bem não esqueces te tenho amado.

No fndo dos meus olhos, a saudade encrostada,
como algo que é parte de outro algo,
eu rexarei, enfim, uma reza poderosa,
e com tuas mãos trançadas às minhas,
te direi baixinho, tudo foi bom demais,
e te chamarei, amor eterno, gloriosa.
naeno:apanhado

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TERESINA

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