sexta-feira, setembro 08, 2006




GALERIA

Hoje me me vi, por acaso
andando em contados passos,
ali, no vão de uma galeria,
envolto em vidros, claros espelhos,
mas sem sentir-me, não dei-me um abraço.
Também pudera, a quanto tempo vi-me,
já me são estranhos, o espaço, a vista,
e tendio a dizer-me não és, és outros,
não vês o tempo também andando aí
e que te vês só, e desacompanhado,
nunca tentastes oferecer teu préstimo,
e ninguém quer, nem mesmo tu que vês, aqui, alí.
Assusta-me às vezes a minha franqueza,
de desmetirme-me, certo às vezes, mesmo,
me sinto lunático, e tudo em mim são incertezas.
Apraz-me apenas o sonhar no tempo,
onde em alguns momentos, sou o mesmo fui,
e com esta certeza e esta comapmhia,
vou e me abandono no calor dos dia,
mais aconchegante que os espelhos frios,
que mais me complicam, pois não me iguala ao que vi,
trnsformando-me no que nunca fui, nem sei,
me procurando, na galeria em vão, aqui, e ali.


naeno:apanhado

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TERESINA

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