quarta-feira, setembro 06, 2006


ATÉ O FIM

Eu não passarei mais pelos mesmos desenganos,
não profanarei, a vida toda é desuma,
quando eu me vi cair sob os teus assédios,
bem que eu poderia ter resistido, ou não.
Amor que não se transa, é mero melodrama,
e só o que se vê: brigas farpas, corações na mão.
Bocas tão distantes, de viajem o interesse,
rosas arqueadas, sob as costas, um senões,
dias mal passados, noites sem pregar na cama,
malfadados gestos de tentar cantar a mesma canção,
que marcou não sei o quê, deixou tudo prá ver,
eu não sairei, por que, bem, já estava no portão.

Não, não deixarei, me iludir por tuas mãos,
presas no portal, e soas alto o meu nome,
bom, fosse esquecermos quem não fui, o que fostes não.
E tu a muito sabes que ao amor, se exitou,
desconfiou no começo, se arrepende no fim,
não dá mais para mim, nem a ti, convém não
se tiver outro endereço, te direi, mas não vai lá nao
basta: bem neste ponto, está bom, fomos até longe.,
Sem mais concorrer, um com o outro, me acena a mão.
Que eu me rcompenso, me refaço, desse tempo,
tempo tão ruim, sofremos os dois, até o fim,
e pra ti declino meu olhar, para não me arriscar em outra ilusão.

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TERESINA

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