PESADELO
Levanto, já pela décima vez, felismente já é dia, acabo por livrar-me de um tormento. Dormir, no seu sentido, dormir, quietar-se corpo, mente, é bom, passar numa vigília, levando argila, prá enterrar os bichos, maus pensamentos, sentimento qué é sortilégio da alma, que, em se vivendo acalma, mirando o paraíso. Eu tenho isso, aqui comigo, tenho, que pesadelos são os incômodos, da mente alerta, e o consciente pleno, voando certo, para onde pousa, você fugindo, do corpo incendiado, e nunca acalma. E é sem remendo, das dores ternas, lá da infância, tempos severos, calos na alma Pesadelos, pesam, até doem as costas, sonhar, dormir, é corda para o amnhã, dormir, sonhar ruim, não é de todo mal assim. você terá à mão, até poder criar, outra situação, dizer, por exemplo: nesta estória eu não era o vilão. Mas bem disposto, lavado o rosto, sentir-se o peso, dos percalços, das mentiras, das avenças, do mal. Prá insso não tenho cabeça, confesso, a minha dei à inquisição, por isso sumam, sombrios vultos, estas visões, quando acordado, ando calado, sem me livrar. |
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