quarta-feira, setembro 06, 2006

PESADELO

Levanto, já pela décima vez,
felismente já é dia,
acabo por livrar-me de um tormento.
Dormir, no seu sentido, dormir,
quietar-se corpo, mente, é bom,
passar numa vigília, levando argila,
prá enterrar os bichos, maus pensamentos,
sentimento qué é sortilégio da alma,
que, em se vivendo acalma, mirando o paraíso.

Eu tenho isso, aqui comigo, tenho,
que pesadelos são os incômodos,
da mente alerta, e o consciente pleno,
voando certo, para onde pousa,
você fugindo, do corpo incendiado,
e nunca acalma. E é sem remendo,
das dores ternas, lá da infância,
tempos severos, calos na alma

Pesadelos, pesam, até doem as costas,
sonhar, dormir, é corda para o amnhã,
dormir, sonhar ruim, não é de todo mal assim.
você terá à mão, até poder criar, outra situação,
dizer, por exemplo: nesta estória eu não era o vilão.
Mas bem disposto, lavado o rosto, sentir-se o peso,
dos percalços, das mentiras, das avenças, do mal.
Prá insso não tenho cabeça, confesso, a minha dei à inquisição,
por isso sumam, sombrios vultos, estas visões,
quando acordado, ando calado, sem me livrar.







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TERESINA

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