DESENGANO Barcos singrando, o mar andando e o que eu faço aqui olhando, perdendo tempo, retendo vento nos meus olhos a machucar. Só de lembranças, me alimento não faço nada e como o barco, eu vou tomando, distância grande, do que eu era, prá este momento. Barcos sempre somem, com maré, só eu me perpetuo, com o mesmo motivo, ser voluntário compreensivo, um cativo, filho da vida sem saber mesmo que é um homem que amou demais, passou da conta e não pensou contar as penas, e quem lhe der amor, não quer mais não, olhos são visão, prender-me mais, que já estou, de vida tonta naeno:010906 |
sexta-feira, setembro 01, 2006
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TERESINA
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